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SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO Setembro

O vídeo "SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO Setembro" apresentado pelo "PPG em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente" aborda o tema da arborização urbana. A palestra é ministrada pelo Dr. Demostenes Ferreira da Silva Filho, professor da Universidade de São Paulo e especialista em recursos naturais e cultura urbana.

Durante a palestra, o professor destaca sua experiência como coordenador da pós-graduação em Recursos Naturais do período de 2016 a 2020, sua liderança em um grupo de pesquisa em cultura urbana, seu trabalho como bolsista de produtividade do CNPQ e sua atuação como coordenador do curso de gestão ambiental.

A arborização urbana é apresentada como um tema de grande relevância para a qualidade de vida nas cidades, mas também como uma área que pode gerar conflitos. O professor discute a inserção da arborização urbana no contexto do desenvolvimento territorial e destaca que essa temática permeia as duas grandes áreas de concentração do programa: territorialidade e dinâmicas territoriais, vulnerabilidades e políticas públicas.

O programa de pós-graduação é descrito como interdisciplinar, abrangendo diversas áreas de conhecimento, como geografia, ecologia, biologia, sociologia, economia, engenharia e arquitetura. Os seminários de integração são apontados como momentos de interlocução entre essas diferentes áreas, buscando explorar temas que permeiam as linhas de pesquisa do programa.

O conceito de silvicultura urbana também é abordado no vídeo. O termo surgiu nos anos 60, em resposta a uma doença que dizimou as árvores nas cidades do Canadá e dos Estados Unidos. A silvicultura urbana refere-se ao manejo e planejamento das áreas arborizadas nas cidades, com o objetivo de garantir a presença de árvores saudáveis e biodiversidade nesses espaços urbanos.

Em resumo, a palestra do Dr. Demostenes Ferreira da Silva Filho apresenta a importância da arborização urbana, a interdisciplinaridade do programa de pós-graduação e o conceito de silvicultura urbana como uma abordagem para o manejo das áreas verdes nas cidades. Neste vídeo, intitulado "SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO Setembro", o professor do PPG em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente discute sobre a importância da diversidade genética das árvores e a conservação da floresta urbana.

Ele começa explicando que houve uma grande quantidade de árvores doentes devido a uma doença chamada câncer do olmo, causada por um fungo. Essa doença afetou principalmente as árvores do gênero Ulmus, que eram predominantes nas cidades, tornando a vegetação muito homogênea. Como resultado, aproximadamente 80% das árvores nas cidades foram dizimadas.

No combate a essa doença, o professor Jorgensen, vindo da Europa e contratado pela Universidade de Toronto, trabalhou com a genética das árvores para aumentar a diversidade e assim garantir uma segurança fitossanitária. Ele também introduziu o conceito de silvicultura urbana, que se refere à conservação e planejamento das árvores nas cidades para benefício das sociedades urbanas.

Esse conceito se estabeleceu nos Estados Unidos e Canadá nos anos 70 e 80 e é amplamente utilizado para definir a vegetação arbórea nas cidades. No Brasil, a Universidade de São Paulo (USP) foi uma das pioneiras a adotar esse conceito, substituindo o termo "arborização urbana" por "silvicultura urbana".

O professor relata que sua área de pesquisa principal é a arborização de vias públicas e ruas, que envolve também estudos sobre o microclima urbano e o impacto na saúde humana. Para isso, utiliza ferramentas como o sensoriamento remoto e sistemas de informação geográfica, que fornecem dados a partir de imagens de satélite.

No vídeo, ele também menciona um projeto realizado em parceria com a Fapesp, onde é feito um plano de arborização para a cidade de São Paulo, a partir de dados levantados por meio dessas ferramentas.

Em resumo, o vídeo trata da importância da diversidade genética das árvores para a conservação da floresta urbana, bem como do conceito de silvicultura urbana e seus benefícios para as sociedades nas cidades. Além disso, destaca-se a utilização de tecnologias como o sensoriamento remoto e sistemas de informação geográfica para auxiliar na avaliação e planejamento da arborização urbana. Neste vídeo intitulado "SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO Setembro", o palestrante aborda os resultados de uma pesquisa realizada em Rio Claro, com o objetivo de investigar o impacto da cobertura vegetal na temperatura e umidade do ar.

A pesquisa foi realizada através da colocação de abrigos meteorológicos em locais estratégicos da cidade. Esses abrigos continham sensores que coletavam dados de temperatura e umidade a cada 15 minutos durante um período de 3 dias. Ao todo, foram espalhados 60 desses abrigos pela cidade.

A análise dos dados coletados permitiu estudar o efeito da presença de árvores e vegetação nas proximidades dos abrigos. Para isso, foram criados círculos de 20 metros de raio ao redor de cada abrigo, mapeando a área e calculando a porcentagem de cobertura vegetal.

Além disso, foram classificadas as superfícies urbanas presentes nas imagens de alta resolução da cidade, como telhados, asfalto, áreas arborizadas, entre outras. Essa classificação permitiu relacionar os diferentes tipos de superfícies com a temperatura e umidade registradas nos abrigos.

Os resultados mostraram que a presença de vegetação influencia na temperatura e umidade do ar dos locais estudados. Fatores como cobertura das casas, sombra dos prédios, quantidade de asfalto e até mesmo a presença de piscinas podem afetar essas variáveis ambientais. A distância entre os locais arborizados também foi considerada na análise.

Essa pesquisa demonstra a importância de considerar a vegetação e a configuração urbana em estudos de desenvolvimento territorial e meio ambiente. Com o uso de tecnologias de sensoriamento remoto e sistemas de informação geográfica, é possível obter resultados precisos que auxiliam no planejamento urbano e na tomada de decisões das prefeituras. No vídeo "SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO Setembro", o palestrante fala sobre a influência da cobertura arbórea na temperatura do ar e a importância da ciência cidadã. Ele apresenta os resultados de um estudo realizado em Piracicaba, onde foram instaladas 44 estações meteorológicas em quintais e áreas livres da cidade, contando com a colaboração de 44 famílias.

Foi observado que, conforme aumenta a cobertura arbórea, há uma redução na temperatura ambiente. Por exemplo, em locais com 0% de cobertura, a temperatura pode chegar a 30°C, enquanto em locais com maior cobertura, a temperatura pode chegar a 20-26°C, uma redução de até 4°C. Esses resultados demonstram a importância da arborização para criar cidades mais resilientes às mudanças climáticas e promover um ambiente mais saudável e confortável.

Além disso, o palestrante ressalta que é necessário ter uma cobertura arbórea mínima de 20% para que as árvores tenham um efeito significativo no microclima urbano. No entanto, a maioria das cidades possui uma cobertura arbórea em torno de 10%, o que evidencia a necessidade de um movimento de arborização com espécies de médio e grande porte.

O modelo desenvolvido em Piracicaba pode ser aplicado em outras cidades, como Araquara e São Paulo, porém, cidades maiores podem exigir modelos específicos devido às suas características únicas. O palestrante também destaca a importância de quantificar a quantidade de árvores e arbustos nas áreas urbanas para embasar decisões de planejamento urbano.

Em relação à umidade relativa do ar, também foram criados modelos correlacionando-a com a cobertura arbórea em São Paulo. Esses modelos mostram que o aumento da cobertura arbórea pode reduzir a temperatura média do ar e melhorar a umidade relativa, fornecendo respostas valiosas para o planejamento urbano.

Em resumo, o vídeo aborda a importância da cobertura arbórea para o microclima urbano e como a ciência cidadã pode auxiliar nesse estudo. Os resultados mostram que a arborização pode contribuir para criar cidades mais resilientes às mudanças climáticas, proporcionando um ambiente mais saudável, confortável e econômico. O vídeo "SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO Setembro", publicado pelo "PPG em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente", aborda a importância de mudar os valores de classificação dos bairros na cidade de São Paulo para reduzir a temperatura. Isso pode ser alcançado perdendo ou aumentando a cobertura arbórea. A pesquisa na área de cidades urbanas tem sido fundamental para auxiliar nas políticas públicas e planejamento urbano. Ao publicar esses dados, espera-se ajudar significativamente no planejamento urbano das cidades brasileiras, além se tornar uma referência internacional, com previsão de publicação em uma revista de alto impacto.

Outro tema abordado é a questão dos corredores ecológicos, mostrando a necessidade de estabelecer conexões entre áreas verdes para permitir a circulação de espécies e a preservação da biodiversidade. As cidades devem procurar se assemelhar mais ao ecossistema que as abriga, para garantir uma relação mais equilibrada e sustentável.

Foi mencionado também o projeto de pesquisa sobre a ecologia da paisagem para o planejamento da infraestrutura verde na cidade de São Paulo. Nesse projeto, foi utilizado um retângulo que corta a cidade de norte a sul, onde foram agregados os polígonos das microbacias hidrográficas pertencentes a essa área. Essa pesquisa teve como objetivo contribuir para o planejamento urbano sustentável e para a preservação dos recursos naturais.

Em suma, o vídeo mostra a importância de integrar a ecologia urbana ao planejamento das cidades, valorizando a cobertura arbórea, os corredores ecológicos e a infraestrutura verde, visando uma convivência mais harmoniosa entre as áreas urbanas e os ecossistemas que as cercam. Essas ações são essenciais para enfrentar os desafios ambientais e proporcionar qualidade de vida aos moradores. O vídeo "SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO Setembro", publicado pelo "PPG em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente", trata do trabalho de criação de corredores ecológicos em áreas urbanas, com foco na ligação entre o Parque das Fontes do Ipiranga e a Serra da Cantareira, em São Paulo. A intenção é encontrar espécies tolerantes ao ambiente urbano e promover o deslocamento dessas espécies em até 100 metros para melhorar a biodiversidade na região.

Para fazer a criação dos corredores, foram utilizados modelos de Ecologia da Paisagem, como o índice de proximidade. Esse índice mostra que as áreas mais verdes no mapa, localizadas à direita, apresentam uma maior circulação de aves em um raio de até 100 metros. Já as áreas menores, como o Parque da Fonte do Ipiranga, possuem um índice menor.

Os fragmentos de vegetação prioritários para a conservação da biodiversidade na área de estudo foram identificados e quantificados com o auxílio do software Fragstats. Esses fragmentos incluem o Parque Estadual da Cantareira, o Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, o Parque Alfredo Volpi e outros. Essas áreas são consideradas as mais importantes do ponto de vista da conservação.

O planejamento urbano pode desempenhar um papel fundamental na ligação dessas áreas através de vias públicas e regiões estratégicas. Estabelecendo corredores ecológicos, é possível melhorar a biodiversidade, principalmente no que diz respeito a aves, fauna e insetos, além de promover o fluxo gênico entre as árvores.

Foi mencionado também que, apesar da importância da conectividade da paisagem para a persistência de diversas espécies de árvores, existem outros fatores que afetam a biodiversidade em áreas urbanas, como a presença de parques urbanos, a heterogeneidade de ambientes, a presença de distúrbios antrópicos e a proximidade a grandes fragmentos de vegetação.

É destacada a importância da arborização viária como corredores ecológicos, mesmo que em menor escala. Ruas e avenidas bem arborizadas podem facilitar o movimento das aves pela paisagem e contribuir para a conservação da biodiversidade.

Portanto, é necessário um planejamento adequado e a valorização de áreas verdes nas cidades para a criação de corredores ecológicos que promovam a conectividade e a preservação da fauna e da flora. O vídeo "SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO Setembro", disponibilizado pelo canal "PPG em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente", aborda a importância da cobertura do solo e sua influência na movimentação da fauna e na retenção de água. São destacadas as áreas de solo exposto e impermeáveis como responsáveis por restrições na paisagem e a necessidade de valorizar as áreas de cobertura do solo, como parques, áreas residenciais e comerciais, a fim de minimizar os impactos negativos.

A apresentação também explica como o software mapeou áreas com maior resistência à movimentação da fauna, como parques, terrenos vagos, áreas residenciais e comerciais, aeroportos, entre outros. Essas áreas foram representadas por tons de vermelho, sendo que quanto mais intenso, maior a resistência identificada. Um exemplo citado é o entorno do aeroporto de Congonhas, onde há uma grande barreira à circulação da fauna.

Além disso, é apresentado um mapeamento das principais linhas de conectividade entre áreas verdes, como o Parque das Fontes do Ipiranga, Parque do Puerari, aeroporto de Congonhas e floresta da Cantareira. Essas linhas de corredor são estratégias de planejamento urbano para promover a circulação da fauna e valorizar a arborização próxima ou dentro desses corredores.

O trabalho realizado anteriormente pelo projeto abordou a definição de corredores verdes na cidade de São Paulo com base em critérios de alta resolução e morfologia urbana. Foram utilizados modelos de elevação do terreno para mapear as declividades, resultando em diferentes classes, desde baixa até alta declividade. Também foi realizado um mapeamento das classes de vegetação, dividindo-as em quatro categorias. Com base nesses mapeamentos, foram estabelecidos valores de prioridade para a instalação de cobertura arbórea, levando em conta a inclinação do terreno e a presença ou ausência de vegetação.

Finalmente, destaca-se a importância dos corredores de vegetação na hidrologia de superfície da cidade de São Paulo, considerando as chuvas intensas e os alagamentos que ocorrem nas áreas mais baixas do terreno. Aumentar a arborização na cidade pode ajudar a diminuir a velocidade de escoamento da água da chuva e reduzir os congestionamentos e inundações decorrentes desses fenômenos. Além disso, isso também está relacionado às mudanças climáticas e aos projetos urbanos, como o plano de avenidas do Prestes Maia, que levam em consideração a drenagem da água e a necessidade de prevenir colapsos na cidade.

Em resumo, o vídeo aborda a importância da cobertura do solo, a resistência à movimentação da fauna, a criação de corredores verdes e o mapeamento de declividades e vegetação como estratégias para o planejamento urbano e para lidar com os desafios da hidrologia de superfície na cidade de São Paulo. Neste vídeo intitulado "SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO Setembro", promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente, o palestrante aborda a questão da hidrologia de superfície e a importância de melhorar a cidade de São Paulo nesse aspecto. Ele destaca a necessidade de arborização em áreas carentes, especialmente na zona leste da cidade, como forma de aumentar a resiliência da cidade frente aos desafios climáticos. Além disso, menciona que telhas mais claras, como as de cor cinza claro ou branco, são mais eficientes em refrescar o ambiente e absorver menos energia. Já os telhados verdes em prédios, apesar de proporcionarem benefícios energéticos, ainda precisam ser aprimorados para oferecer maior conforto às pessoas. O palestrante também discute a importância dos parques urbanos, que devem ser projetados para atender às necessidades das pessoas, ao mesmo tempo em que conservam os ecossistemas e evitam a impermeabilização excessiva da paisagem. Ele destaca a disponibilidade de tecnologias e indicadores para planejar cidades melhores, utilizando recursos como sensores e imagens de satélite de forma acessível. No final da apresentação, o palestrante abre espaço para perguntas e comentários dos participantes. O vídeo "SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO Setembro" apresentado pelo canal "PPG em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente" aborda a importância da vegetação urbana e a necessidade de sua quantificação e preservação nas cidades. O vídeo menciona que atualmente é comum criticar os mapas que não conseguem mostrar de forma adequada a quantidade de vegetação nas áreas urbanas.

O palestrante destaca a importância de quantificar e mostrar a cidade real através do mapeamento, pois a vegetação urbana se torna fundamental para enfrentar os desafios climáticos e ambientais. Ele enfatiza que a iluminação pública, a fiação elétrica, o trânsito e a mobilidade humana precisam se adaptar à necessidade de ter mais vegetação e densidade nas cidades.

O vídeo também aborda o tema da agricultura urbana e a possibilidade de utilizar telhados como uma forma de aumentar a cobertura verde nas grandes cidades. O palestrante ressalta que embora os telhados verdes sejam uma opção válida, eles não são diretamente percebidos pelas pessoas. Já a arborização de médio porte, principalmente a presença de árvores, contribui diretamente para a umidade relativa do ar, o que é especialmente importante em regiões continentais.

O vídeo ainda traz questionamentos sobre a atual situação das áreas verdes nos municípios e a falta de maciços verdes, indicando que muitas vezes o foco é no aproveitamento da área pelo loteador e não na criação de espaços verdes. No entanto, ressalta-se a necessidade de conciliar alta densidade humana com arborização adequada, o que exigirá mudanças nas regras urbanísticas.

Outro assunto abordado é a cultura da poda excessiva de árvores no Brasil, que prejudica o desenvolvimento e a vida das plantas. Comparativamente, nos Estados Unidos houve uma campanha para eliminar a poda drástica, e no Brasil ainda é comum esse tipo de prática realizada por podadores nos meses em que não chove. Essa cultura da poda excessiva está associada à demanda por mais serviços e à falta de conhecimento sobre os cuidados adequados com as árvores.

Em suma, o vídeo ressalta a importância da vegetação urbana e a necessidade de quantificar e preservar as áreas verdes nas cidades. Além disso, destaca a necessidade de mudança nas regras urbanísticas e na cultura da poda excessiva, visando uma melhor qualidade de vida e adaptação das cidades aos desafios climáticos e ambientais. No seminário de integração de setembro, o professor Rubens abordou temas importantes relacionados ao plantio de árvores nas cidades. Ele mencionou como às vezes ocorre o problema de plantar espécies erradas, que podem causar danos à rede de esgoto e outros problemas na cidade. Um exemplo citado foi a situação em que uma avenida foi totalmente plantada com uma espécie de árvore incorreta, o que causou problemas futuros na rede de esgoto. Muitas vezes, os municípios, especialmente os menores, não contam com profissionais especializados para escolher as espécies corretas de árvores para plantar nas áreas urbanas. Isso ressalta a importância de orientação técnica e agronômica para garantir que as árvores adequadas sejam plantadas. O professor mencionou a necessidade de a academia brasileira se envolver de forma mais ampla nessa questão, fornecendo materiais e orientações para os municípios, principalmente os menores, que não possuem esses conhecimentos técnicos disponíveis.

O professor também abordou as influências políticas na arborização urbana, destacando a atuação das empresas de energia elétrica, que possuem restrições em relação a investimentos e priorizam a manutenção de suas redes elétricas. Essa realidade impede o plantio de espécies de maior porte nas áreas públicas, prejudicando a arborização urbana. O professor enfatiza a necessidade de sensibilizar prefeitos e a sociedade como um todo para valorizar a vegetação e as árvores, a fim de tomar decisões acertadas nesse sentido. Ele destaca a importância de uma legislação nacional que estabeleça normas e diretrizes para a arborização urbana, algo que ainda não existe no Brasil.

Além disso, há uma discussão sobre a necessidade de substituir as fiações antigas de energia elétrica por cabos isolados, que permitem o crescimento de vegetação sem causar problemas. No entanto, essa substituição implica em custos adicionais, o que faz com que as empresas de energia elétrica resistam a realizar essa troca. A sociedade precisa compreender a importância da vegetação para fazer escolhas mais acertadas nesse contexto.

Outro ponto abordado é a questão do corte em V das árvores feito pelas empresas de energia elétrica, que muitas vezes resulta em quedas de árvores durante chuvas intensas, causando danos. Também foi mencionada a resistência de alguns moradores a plantar árvores em espaços públicos, devido ao medo de atrair pessoas indesejadas, como usuários de drogas. Essas situações exemplificam os desafios enfrentados no processo de arborização urbana.

Os debates ressaltam a necessidade de uma abordagem planejada e consciente da arborização urbana, levando em consideração aspectos técnicos, ambientais e sociais. A existência de uma política nacional de arborização urbana é defendida como forma de estabelecer diretrizes claras para a escolha e o plantio adequado de árvores nas cidades. O vídeo "Seminário de Integração Setembro", publicado pelo "PPG em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente", aborda o tema da arborização urbana e os desafios enfrentados na integração dessa prática com a rede elétrica e a gestão pública de resíduos. Durante o seminário, os participantes destacam a importância da colaboração da comunidade e dos comerciantes para o sucesso de iniciativas de arborização.

Uma das questões levantadas é a resistência de alguns moradores em relação à plantação de árvores, seja por falta de informação sobre os benefícios da natureza ou por medo de perder a sensação de segurança. Também é mencionado que algumas pessoas têm aversão à sujeira causada pela queda de folhas e flores das árvores.

No entanto, é ressaltado que a arborização é fundamental para a cidade, pois proporciona inúmeros benefícios, como a ciclagem de nutrientes e a regulação da temperatura. Além disso, é destacado que as cidades podem utilizar instrumentos de gestão, como a redução na conta de energia ou benefícios fiscais, para incentivar os moradores a valorizarem e plantarem árvores em suas propriedades.

Outro aspecto abordado no vídeo é o conflito entre a arborização e a rede elétrica. É mencionada uma norma que exige a manutenção de uma distância mínima entre a arborização e os cabos elétricos, a fim de garantir a segurança. No entanto, essa norma pode gerar polêmica e dúvidas sobre a poda excessiva das árvores, que muitas vezes parece um extermínio, e também sobre os custos de manutenção e destinação dos resíduos gerados.

Por fim, é destacado que a gestão pública precisa se adequar para lidar com a poda de árvores de forma adequada, considerando a equipe responsável pelo serviço, o período ideal para realizá-lo e a destinação dos resíduos, como compostagem. No entanto, reconhece-se que o poder público enfrenta dificuldades em lidar com esses desafios devido à falta de recursos e capacidade.

Em resumo, o vídeo mostra a importância da colaboração da comunidade, o conflito entre a arborização e a rede elétrica, e os desafios enfrentados na gestão dos resíduos gerados pela poda de árvores. No vídeo "SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO Setembro", o palestrante discute sobre a poda de árvores e a importância de políticas públicas e planejamento urbano adequados para a arborização nas cidades. Ele ressalta que a poda deve ser feita de forma consciente e adaptada às espécies presentes no Brasil, levando em consideração o clima do país.

O palestrante comenta que, diferente da cultura europeia, onde a poda é realizada nos meses sem a letra "R" no nome, as árvores no Brasil não param de crescer durante o ano todo. Ele destaca a importância de evitar podas drásticas durante o período de seca, pois isso pode levar à morte das árvores. Segundo ele, é necessário adaptar as espécies às condições brasileiras, podando apenas os galhos necessários e dando preferência à época de maior atividade vegetativa, como o verão.

Além disso, o palestrante aborda a importância da arborização nas cidades para combater os efeitos do calor excessivo. Ele menciona a necessidade de investimentos em infraestrutura, como a troca de fiação elétrica antiga por fios isolados, a fim de evitar acidentes. Ressalta também a importância de valorizar a arborização como um recurso natural essencial para a qualidade de vida da população, destacando que é uma questão de escolha entre suportar altas temperaturas e pagar altas contas de energia ou investir na arborização.

Outro ponto levantado pelo palestrante é a questão do planejamento urbano e a interferência do poder público. Ele aponta a necessidade de repensar a construção de bairros, levando em consideração a presença de árvores e a adequação das calçadas para permitir a arborização. Destaca o papel do plano diretor de arborização e a importância de convencer a população sobre os benefícios das árvores, mesmo que elas gerem a queda de folhas.

Em resumo, o vídeo aborda a importância de uma poda adequada das árvores, adaptada ao clima brasileiro, e destaca a necessidade de investimento em infraestrutura e planejamento urbano que valorizem a arborização nas cidades. Também ressalta a importância do poder público na criação de políticas públicas voltadas para a conservação das árvores e o bem-estar da população. O vídeo "SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO Setembro" é uma discussão sobre a importância do planejamento urbano e ambiental nas cidades. O palestrante menciona que a venda de lotes a preços elevados impede o desenvolvimento de áreas verdes e a aplicação adequada da legislação federal. Ele ressalta que é necessário um esforço da sociedade para cobrar e utilizar corretamente os instrumentos de planejamento, a fim de tornar a terra mais acessível e garantir uma melhor disposição dos prédios e casas nas quadras.

O palestrante também destaca a importância de regras urbanísticas não apenas para os lotes, mas também para as quadras. Ele menciona o exemplo de Berlim, onde os empreendedores têm restrições no tamanho e disposição dos prédios para garantir mais espaço livre e uma boa densidade populacional. Esta abordagem tem sido adotada em Berlim desde a Segunda Guerra Mundial, enquanto no Brasil ainda estamos em processo de adaptação.

Em relação ao planejamento urbano, o palestrante observa que as cidades do interior estão enfrentando maiores desafios do que as grandes cidades. Ele ressalta a necessidade de uma sociedade mais engajada nessas questões.

Durante o seminário, também são mencionadas iniciativas positivas, como a implementação de câmeras e iluminação por sensor de presença em áreas verdes para aumentar a segurança pública. Além disso, é citado o projeto de transformação dos resíduos de podas em adubo orgânico e a existência do IPTU Verde, uma ferramenta que oferece incentivos fiscais para aqueles que adotam práticas sustentáveis, como ter árvores frutíferas e reaproveitar a água.

O público presente na palestra também compartilha experiências e complementa as informações discutidas. Por exemplo, é mencionado o caso do desaparecimento das árvores de ficos nas décadas de 1960, em que foram usadas para ataques políticos. Além disso, é destacada a importância de aumentar a cobertura arbórea em todas as áreas da cidade, principalmente nas áreas privadas.

Em resumo, o vídeo aborda a importância do planejamento urbano e ambiental, destacando a necessidade de envolvimento da sociedade para implementar corretamente a legislação e criar condições para o desenvolvimento sustentável das cidades. Além disso, são mencionadas iniciativas positivas que visam melhorar a segurança pública e promover práticas sustentáveis. No vídeo "SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO Setembro", o professor Demóstenes discute diversos temas relacionados ao desenvolvimento territorial e meio ambiente. Durante o seminário, ele aborda questões como a cultura urbana e o agronegócio, fazendo críticas e levantando questionamentos sobre o impacto desses temas no planejamento urbano e na degradação ambiental.

Um dos aspectos discutidos é a dificuldade enfrentada pelo professor Demóstenes em seu departamento de Engenharia Florestal para abordar questões relacionadas às grandes plantações de pinos e eucaliptos. Ele menciona que a plantação de eucalipto no cerrado é prejudicial e pode trazer problemas para as cidades. No entanto, ele reconhece que sua liberdade para abordar esses assuntos varia dependendo da área em que pede aprovação de projetos, sendo mais valorizado na área da arquitetura do que na agronomia.

O professor destaca a importância de sua pesquisa sobre a cultura urbana e a coragem necessária para abordar questões polêmicas, como o agronegócio. Ele menciona que recebeu críticas e teve projetos rejeitados na área de agrárias, mas encontrou apoio e respeito dentro de seu departamento. Apesar dessas dificuldades, ele se sente livre para seguir suas linhas de pesquisa e escolher seus temas de estudo.

O seminário encerra com agradecimentos ao professor Demóstenes pela brilhante apresentação e pela relevância do tema discutido. A discussão mostra o interesse e a importância de debater questões relacionadas ao desenvolvimento territorial e meio ambiente. Neste vídeo intitulado "SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO Setembro", compartilhado pelo canal "PPG em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente", é discutido um tema que faz parte do nosso cotidiano: os problemas e conflitos enfrentados diariamente.

Durante a apresentação, o palestrante agradece por ter a oportunidade de compartilhar sua experiência com o público presente, e elogia a turma de pós-graduação pela excelência do programa em que estão inseridos. Ele ressalta que essa busca pela excelência é uma luta constante e difícil, mas que já é um grande feito estar bem conceituado.

Ao final, todos agradecem ao professor e parabenizam pela apresentação, demonstrando entusiasmo em colaborar com futuros eventos. O palestrante menciona que ficou muito feliz em estar em Araraquara e se coloca à disposição para ser chamado novamente.

Concluindo, o vídeo aborda temas relacionados aos desafios enfrentados no cotidiano e a importância de compartilhar conhecimentos e experiências para promover o desenvolvimento territorial e ambiental.

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